A IMPORTÂNCIA DOS ESTÍMULOS!
- Tendência Inclusiva
- 31 de mai. de 2018
- 3 min de leitura
É comum ouvir dos pais, da escola e de pessoas próximas: “Mas qual é o diagnóstico?”
É um anseio ouvir a definição médica do que realmente se tratam as dificuldades apresentadas pela criança. Alguns comportamentos chamam atenção das pessoas ao redor e podem gerar vários questionamentos. Cada pessoa é única. Ninguém é igual a ninguém. Cada ser humano tem sua personalidade, sua forma de enxergar o mundo e seu jeito de fazer as coisas. E é por isso que cada criança se desenvolve de uma forma diferente. Este é um consenso internacional e bem consolidado nas diversas comunidades científicas. Também, por este motivo, é importante aceitar a singularidade de cada indivíduo e agir de modo que os comportamentos apresentados e que estão fora do padrão comum visto. Algumas pessoas apresentam dificuldades significativas de desenvolvimento no que diz respeito a várias habilidades cognitivas, como: percepções visuais e auditivas, sensibilidade para perceber necessidades de compartilhamento social, atrasos de linguagem para se comunicar de forma oral e escrita e para entender expressões linguísticas e sociais, dificuldades de aprendizagem, entre outras.
A presença de todas essas dificuldades pedem intervenções pontuais e sistemáticas de profissionais que compreendam aquilo que está sendo apresentado. O problema é que, na maioria das vezes as intervenções só são iniciadas quando o diagnóstico médico é fechado. Vale lembrar que em muitos casos, um diagnóstico demora meses e até anos para ser fechado. Do que adiante identificar uma dificuldade e não atuar para amenizá-la?
A estimulação cognitiva visa melhorar o desempenho ou as funções cognitivas dos indivíduos, seja a memória, a atenção, o raciocínio, a capacidade de resoluções de problemas, identificação de padrões, sequências, entre outros.É a junção das funções executivas x habilidades cognitivas.
Quando estimulamos cognitivamente, facilitamos todos os processos de aprendizagem pelo qual a criança passa o tempo todo, sobretudo, a fala, a leitura e a escrita.
Para estimular não é necessário um diagnóstico, basta a sensibilidade para identificar a necessidade de estimulação.
São vários os estímulos possíveis.
Para a leitura e escrita: Estímulos com letras, sons, cores.
Para coordenação motora: Atividades que usam movimentos de equilíbrio, pinça, traçados.
Para sensibilidades sensoriais: estímulos de texturas, sons, movimentos.
Para interpretação textual: estímulos com músicas, rimas, entonações variadas, representações gráficas.
Para o raciocínio lógico: Atividades de sequências, caça-palavras, cruzadinhas.
Várias são as possibilidades diárias de estímulos e que não dependem de orientações médicas, tampouco de um diagnóstico. Em tempos de mídias digitais invadindo o nosso dia a dia, é cada vez mais necessário que os estímulos sejam ferramentas usadas para o desenvolvimento humano, sobretudo no período mais importante da vida que é a formação e estruturação da vida escolar, a alfabetização. Quanto mais estímulos positivos o indivíduo receber, melhor preparado ele estará para os desafios propostos durante o período escolar e fora dele também.
Se tiver dúvidas sobre como estimular, procure ajuda, tem muitas ideias boas na internet. Além disso, dicas importantes são dadas por professores e pelas escolas que trabalham a educação infantil. Só não deixe de oferecer estímulos para as crianças, são eles que farão a diferença no desenvolvimento e nos processos que estão por vir!
Tem diagnóstico? Estimule.
Não tem diagnóstico? Estimule?
Está em busca de diagnóstico? Estimule.
Estimular é o caminho para o desenvolvimento cognitivo, motor, social, pedagógico, emocional e psicológico.
Para mais informações, entre em contato pela Fanpage:


Tatiane Teixeira Alves é Socióloga, formada pela Universidade Católica de Minas Gerais. Pós graduada em Psicopedagogia Clínica, Educação Inclusiva e comunicação Assistiva pela Universidade Cândido Mendes . Sócia fundadora da Assistiva – Acompanhamento Educacional especializado que oferece o apoio pedagógico para pessoas com necessidades educacionais específicas, sob a premissa de que “Se uma criança não consegue aprender da maneira que está sendo ensinada, é preciso mudar o método de ensino para que ela aprenda”.
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