VOCÊ SABE O QUE SÃO REFORÇOS POSITIVOS?
- Tendência Inclusiva
- 28 de jan. de 2018
- 3 min de leitura
A aprendizagem é um processo pelo qual todos os indivíduos passam o tempo todo. É a aquisição ou modificação do conhecimento aplicado em várias áreas do conhecimento. Para que o processo de aprendizagem seja satisfatório, é necessário que haja relação do indivíduo com o seu meio para que e as trocas que tangem esse momento sejam concretizadas e possibilitem maior eficácia nessa construção.
Acontece que durante esse processo de aprendizagem, obstáculos podem surgir, tornando a trajetória um pouco mais complexa e abrindo espaço para que os auxílios necessários sejam solicitados e aplicados.
Para Wallon (1994), as emoções têm um papel preponderante no desenvolvimento da pessoa. É por meio delas que o aluno exterioriza seus desejos e suas vontades. Em geral, são manifestações que expressam um universo importante e perceptível, mas que é pouco estimulado pelos modelos tradicionais de ensino.
Nesse sentido, trabalhar a autoestima da criança é fundamental para que esse processo de ensino e aprendizagem seja o mais completo possível.
As perguntas que ficam são: Como trabalhar a autoestima? Quando? Aonde?
É muito importante que as crianças entendam que são capazes, mesmo com suas dificuldades, é necessário que exista nelas a real sensação de capacidade. Para tanto, podem ser usadas ferramentas simples no dia a dia que fazem diferença no resultado final. O REFORÇO POSITIVO é uma delas, muito usado para estimular a criança por meio de incentivos orais para reforçar comportamentos.
Reforço positivo: O reforço pode não somente aumentar a confiança de um indivíduo, mas também reforçar a sensação de capacidade no cumprimento das tarefas, como também incentivar a motivação e o engajamento para o aprendizado.
Para que os reforços positivos funcionem, é preciso que o trabalho seja realizado em equipe, o reforço deve ter significado para quem faz a ação e para quem recebe, além de cumprir regras específicas para que o objetivo seja alçado em que outros aspectos sejam prejudicados. Para tanto, é importante estar próximo do aluno (família e escola) para que no dia a dia a compreensão do que motiva o indivíduo seja cada vez mais clara e a proposta mais funcional.
Tipos de estímulos (Sugestões):
Prêmios relâmpagos por tarefas bem feitas e em tempo adequados.
Elogios fora de hora.
Reforçar o quanto você acredita na capacidade da criança e como está orgulhoso dele.
Valorizar o que ele fez de bom, mesmo que não tenha tido o melhor resultado.
Segundo Antunes (2003), a autoestima é, muito além de querer bem a si mesmo, ter uma visão concreta e realista das limitações e das potencialidades que cercam um indivíduo. Quanto mais se conhece, maior é a possibilidade de adquirir a autoestima. Neste sentido, atuam a família e o professor (a escola).
Com empenho de todos os envolvidos, vamos garantir que as crianças aprendam no seu ritmo e de acordo com as suas capacidades.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANTUNES, C. Auto-estima na educação. Entrevista. Editora Ciranda Cultural / Atta Mídia e Educação. Série Encontros, VHS, 2003.
WALLON, H. A evolução psicológica da criança. Lisboa: Edições 70, 1994.


Tatiane Teixeira Alves é Socióloga, formada pela Universidade Católica de Minas Gerais. Pós graduada em Psicopedagogia Clínica, Educação Inclusiva e comunicação Assistiva pela Universidade Cândido Mendes . Sócia fundadora da Assistiva – Acompanhamento Educacional especializado que oferece o apoio pedagógico para pessoas com necessidades educacionais específicas, sob a premissa de que “Se uma criança não consegue aprender da maneira que está sendo ensinada, é preciso mudar o método de ensino para que ela aprenda”.
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