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DIFICULDADE DE APRENDIZADO: DE EXCLUSÃO PARA A INCLUSÃO

  • Foto do escritor: Tendência Inclusiva
    Tendência Inclusiva
  • 25 de abr. de 2016
  • 2 min de leitura

Parte I

Há uma questão que preocupa os profissionais da área de Educação Inclusiva: a formação de estigma por parte de outros profissionais escolares.

Facilmente há situações nas quais a culpa dos problemas do grupo escolar é colocada sobre o aluno que tem alguma dificuldade de aprendizado ou apresenta comportamentos diferenciados, tornando-o ‘bode expiatório*’. Com isso, forma-se a exclusão e/ou a estigmatização.


imagem retirada da internet

Casos em que a escola procura um psicólogo ou médico para analisar esses alunos são frequentes, com a expectativa de diagnosticá-los com deficiência intelectual, ou TDHA (Transtorno e déficit de atenção e hiperatividade), ou autismo, além de tantos outros, rotulando-os como ‘doentes’, ‘diferentes’, ou ‘incapazes de aprender’. Isso pode ser um modo dos profissionais e da escola tirarem de suas responsabilidades a procura de ensino diversificado e com eficiência para todos.


imagem retirada da internet

Antes do julgamento, é importante que haja a análise do grupo, como:

- Por que existe o problema? Qual a sua causa? Como será solucionado? A escola sabe lidar com tal situação e está orientada, evitando a exclusão e estigmatização?

- A dificuldade de aprendizado é devido à dificuldade do profissional em saber lidar com a diversidade ou há questões neurológicas e/ou do histórico psicossocial do aluno? Em ambos os casos, é importante a procura de um acompanhamento e orientação de um profissional especializado, para que, ao invés de exclusão, haja a inclusão e construção do desenvolvimento de todos (inclusive dos profissionais e da escola).

- A metodologia de ensino está adequada conforme a necessidade dos alunos? Se não está, há a necessidade da busca de novos modos para o ensino-aprendizado.

É importante que cada profissional saiba analisar a si próprio e a escola tenha claro o que acontece na dinâmica do grupo. Se o profissional percebe que não está preparado para lidar com a Educação Inclusiva, é adequado que procure a ajuda da equipe pedagógica, mas, para isso, a Presidência e a Diretoria Escolar necessitam estar dispostas para entender cada um (aluno e colaborador), procurando acolhê-los, tentar entende-los, buscar auxílio e capacitação para o melhor ensino-aprendizado de modo mais assertivo e adequado com cada diversidade.

O ambiente educacional não promove somente o desenvolvimento dos alunos, mas também dos profissionais, da escola e da sociedade como um todo.

*Bode expiatório: é a expressão na qual um indivíduo leva a culpa sozinho dos problemas ou de acusação de algo, mesmo sem ser o responsável e sem poder e sem saber se defender.


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Luciane Kadomoto

CRP 06/88163

Revisão: Sílvio Carvalho

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