EDUCAÇÃO INCLUSIVA SOCIAL E TRANSFORMAÇÃO DO MEIO
- Tendência Inclusiva
- 27 de mar. de 2016
- 2 min de leitura
A crise econômica chegou ao Brasil trazendo o aumento do desemprego e, consequentemente, de furtos. Muitas famílias estão desesperadas para honrarem suas obrigações financeiras. Com isso, há a facilidade de muitos adolescentes entrarem no tráfico de drogas e de assaltos à mão armada.
Os menores de idade que são flagrados pela polícia, ficam sob a responsabilidade da Fundação Casa. Conforme o grau de periculosidade e do comportamento do jovem, alguns conseguem liberdade assistida e, até fazer cursos profissionalizantes como medida socioeducativa.
Assim, podemos falar sobre o Educador Inclusivo Social, que é importante para atuar como mediador e facilitador para esta mudança. Ele está em escolas profissionalizantes, que geralmente são oferecidas para jovens a partir dos 14 anos de idade. Além da capacitação técnica, há um trabalho de transformação do comportamento e de questões intrapsíquicas do jovem, com o foco no desenvolvimento e no bem-estar dele e da sociedade. Mas antes, há todo um processo seletivo do educador, sendo os requisitos básicos:
Ter um olhar diferenciado sobre o Ser Humano, acreditando no potencial do jovem e em sua transformação;
É preciso ter coragem, motivação, responsabilidade, comprometimento e ter claro qual o seu papel no projeto;
É de extrema importância que este profissional seja valorizado pela sua equipe e por quem o contrata;
Importante que o profissional seja capacitado e tenha o treinamento necessário;
Não ter preconceito e saber que alguns comportamentos e pensamentos dos jovens foram influenciados pelos meios ambientes nos quais convivem. Mas, se em alguns casos forem de saúde mental, há a necessidade de o jovem ter acompanhamento de profissionais da saúde, como psiquiatras, psicólogos, terapeutas, além de avaliar se a pessoa não coloca em risco a sua integridade física e nem a de quem estará ao seu redor. Dependendo do caso, não é uma questão de preconceito do profissional da educação, mas sim da realidade do jovem no momento.
Saber que para a excelência desse trabalho, há a necessidade da união da equipe multidisciplinar, como com psicólogos, assistentes sociais, educadores, profissionais da saúde, liderança do local e FAMÍLIA. Na maioria dos casos, há a necessidade de trabalhar com a família, também.
“Trabalhando para o desenvolvimento do outro, o nosso ambiente também evolui, e tudo acaba retornando para nós mesmos e para a sociedade em geral”.
Luciane Midori Kadomoto Bezerra
Psicóloga e Educadora Inclusiva
CRP 06/88163
Revisão: Sílvio Carvalho

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