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A DIVERSIDADE SE MANIFESTA NA PLURALIDADE DE IDENTIDADES

  • Foto do escritor: Tendência Inclusiva
    Tendência Inclusiva
  • 30 de nov. de 2014
  • 2 min de leitura

Ao me deparar com o projeto da Revista Virtual Tendência Inclusiva, senti a necessidade não só de ampliar minha visão em relação ao universo das diferenças, mas pesquisar sobre a diversidade de forma mais intensa.

Diversidade é tudo o que nos diferencia do outro.

A empresa Natura investe nesta pluralidade em relação aos diferentes tipos de cabelo e ainda finaliza a música com a frase:

"Ó cabelo, cabelo meu se você não fosse meu eu não seria tão eu"

Cada um de nós somos singulares, aspectos que percebemos no corpo, na cor, na forma de se vestir, nos ornamentos, na língua, na crença, enfim, temos nossas características.

Diante disto, muitas vezes, esta forma singular de ser é abordada como algo negativo, É a tal diferença que não se enquadra, mas não se enquadra em quê?

A sociedade continuará estipulando quais as características biológicas e comportamentais que devemos ter? Não! Estamos em busca do novo, da aceitação, da mudança de pensamento.

Não podemos deixar de ser o que construímos para ficarmos na retarguarda, muitas vezes, sem ação frente às críticas.

Vamos mostrar que independente das diferenças, principalmente externas, temos uma história de vida e valores que são inabaláveis diante da avalanche de imposições que recebemos.

Se eu gosto do amarelo e você do azul, não importa, pois as duas cores tem sua devida importância na formação do arco-iris.

Cito um texto de Luiz Fernando Veríssimo, que ilustra a diversidade:

''Somos diferentes, tu e eu. Tens forma e graça e a sabedoria de só saber crescer até dar pé. Eu não sei onde quero chegar e só sirvo para uma coisa que não sei qual é! És de outra pipa e eu de um cripto. Tu, lipa Eu, calipto. Gostas de um som tempestade roque lenha muito heavy Prefiro o barroco italiano e dos alemães o mais leve. És vidrada no Lobo eu sou mais albônico. Tu, fão. Eu, fônico. És suculenta e selvagem como uma fruta do trópico Eu já sequei e me resignei como um socialista utópico. Tu não tens nada de mim eu não tenho nada teu. Tu, piniquim. Eu, ropeu. Gostas daquelas festas que começam mal e terminam pior. Gosto de graves rituais em que sou pertinente e, ao mesmo tempo, o prior. Tu és um corpo e eu um vulto, és uma miss, eu um místico. Tu, multo. Eu, carístico. És colorida, um pouco aérea, e só pensas em ti. Sou meio cinzento, algo rasteiro, e só penso em Pi. Somos cada um de um pano uma sã e o outro insano. Tu, cano. Eu, clidiano. Dizes na cara o que te vem a cabeça com coragem e ânimo. Hesito entre duas palavras, escolho uma terceira e no fim digo o sinônimo. Tu não temes o engano enquanto eu cismo. Tu, tano. Eu, femismo'' - Luis Fernando Veríssimo

Lícia Lima


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