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MILITANTES OU EGOCÊNTRICOS?

  • Foto do escritor: Tendência Inclusiva
    Tendência Inclusiva
  • 30 de abr. de 2017
  • 2 min de leitura

Primeiramente, é plausível esclarecer, que a palavra militância, dentre seu extenso significado, tem maior contundência ao dizer que um grupo de pessoas se unam e, busquem conquistas em favor de uma causa, que vá muito além de interesse pessoal ou favorecimento unitário.

Vejo, observo e, me irrito, com pessoas que se dizem militantes da “causa” da pessoa com deficiência, agirem em interesse próprio, ou não agirem em detrimento do capitalismo que os cercam.

Quem é militante dos PCD´s, não pode fazer propaganda enganosa para uma empresa que contrata puramente o PCD para cargos operacionais, ou por exemplo estar na mídia, e se omitir para com as dificuldades diárias que um PCD tem no transporte público, dentre vários exemplos que poderia citar.

Outro fator que me traz uma tremenda coceira na garganta, é a pessoa por ser deficiente, dizer que é militante, apenas por ter uma condição física que o coloca semelhante aos outros, ser militante é muito mais que empinar sua cadeira na rua!

Não confunda sua militância, com seu propulsor ego. Lembremos, que um PCD, adquiriu ou teve por nascença sua condição relatada em um Laudo Médico. Seu cérebro, quase sempre integro, continua a desejar aquela bela mulher ou homem, o desejo por conquistas, não difere dos demais Homo Sapiens.

Então, confie em um deficiente, mas, como deve confiar em um “não deficiente”, não deposite todas suas esperanças em uma mudança na pessoa errada, ou que ela irá te representar apenas por que está na mesma condição física que você, há tempos, deficiente não é coitado e nem gosta de se passar como.

Adquira conhecimento, tenha sempre o olfato apurado, ouça mais, fale menos, para que não tenha má ou favorável impressão de uma pessoa que não conhece, essa, sendo deficiente ou não.

O esclarecimento diante de um assunto, ou condição favorável, não é demérito, pode ser sinônimo da verdadeira militância, de conquistas, de suor. Afinal, uma pessoa não pode aceitar que a roda da cadeira do “amiguinho militante” gire ao seu encontro, apenas quando ele necessita.


imagem retirada da internet


Emerson Thiersch Faustino trabalha com assessoria de imprensa, Marketing, Bacharel em Comunicação Social (PUC/MG), Pós Graduação em Business and Marketing (TAFE/SA). Apoia e participa de organizações sem fins Lucrativos que tenham como objetivo a verdadeira inclusão da pessoa com deficiência.

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