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TERAPIA COM ANIMAIS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

  • Foto do escritor: Tendência Inclusiva
    Tendência Inclusiva
  • 27 de jun. de 2016
  • 2 min de leitura

Em São Bernardo do Campo, São Paulo, há o Projeto Acessível Especialidades Terapêuticas e Reabilitação, que oferece serviços de Psicologia, Psicopedagogia Clinica, Fonoaudiologia, Fisioterapia , Educação Especial, Neurologia Infância e Adolescência e Neuropsicopedagogia.

Thainara Morales Andretta, Neuropsicopedagoga, é a fundadora do projeto e atua com a Terapia Assistida com Animais (TAA). Segundo Friedman (1990).

Ela nos conta que nas terapias os usuários são avaliados, são estabelecidos objetivos e através do animal, o sujeito é estimulado e motivado a alcançar os resultados, muitas vezes mais rápido e de forma mais prazerosa do que os tratamentos convencionais.

"Acredito que o principal diferencial destas intervenções é o fato de que o animal descaracteriza a terapia, tornado exercícios muitas vezes dolorosos mais fáceis de executar, como nos programas de fisioterapias por exemplo. Outro fator crucial é a facilidade com que o indivíduo vincula-se com o terapeuta a partir do animal, que funciona como uma ponte, um facilitador, carinhoso e amigável.” - relata Thainara.


Para Thainara, que é apaixonada pelo que faz, o seu trabalho consiste em contar a história de cada animal para as crianças e, a partir da identificação, ela utiliza instrumentos de trabalho para facilitar os atendimentos. A terapia é feita a partir do ‘Aqui e Agora’, conforme a necessidade momento de cada paciente.


No Projeto Acessível Especialidades Terapêuticas e Reabilitação, há cachorros, roedores, coelho e tartaruga.

A Terapia Assistida por Animais é uma prática realizada por profissionais da área de saúde, com o objetivo de promover o desenvolvimento físico, psíquico, cognitivo e social dos pacientes . Não se trata de uma prática para substituir terapias e tratamentos convencionais, mas um complemento, uma nova linha de pesquisa em atenção à diversidade, para melhorar a qualidade de vida de pessoas com deficiências físicas, sensoriais, mentais e motoras. Essa terapia em sido eficaz para diferentes deficiências e problemas de desenvolvimento, como paralisia cerebral; desordens neurológicas, ortopédicas e posturais; comprometimentos mentais como a Síndrome de Down, ou sociais, como os distúrbios de comportamento, autismo, esquizofrenia e psicoses; comprometimentos emocionais, deficiências visual e/ou auditiva, distúrbio de atenção, de aprendizagem, de percepção, de comunicação e de linguagem, de hiperatividade.

Também há parceria com outros profissionais que atuam com répteis. Uma nova técnica chamada Réptil-terapia é geralmente usada para quem tem dificuldade de concentração e aprendizado. Um réptil é usado e por ter o comportamento calmo ajuda a acalmar as crianças. Elas aprendem características dos animais na natureza e desenvolvem o convívio social.

Para crianças e jovens com deficiência, os atendimentos são gratuitos. Para os demais, são cobrados valores com taxas simbólicas e mais acessíveis do que os convencionais.

Visitem a página do Facebook e conheçam mais deste belo projeto: Projeto Acessível Especialidades Terapêuticas Reabilitação​


Luciane Kadomoto é psicóloga, especialista em Educação Inclusiva pela PUC-SP, atua na Capacitação Profissional para Jovens com Deficiência Intelectual no Senac, Docente em Psicologia das Relações Humanas no Colégio Pollux, prestadora de serviços em Educação Inclusiva e Psicóloga Clínica e Consultora de inclusão para escolas e empresas. CRP 06/88163

 
 
 

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