MUDANÇAS
- Tendência Inclusiva
- 28 de jun. de 2018
- 2 min de leitura
Atualizado: 21 de jun. de 2019
As mudanças são necessárias em nossa vida. Estamos em constante mudança, assim como nossa realidade.
Vida nova, cidade nova, novos amigos. Eu tento entender as pessoas que têm pavor de mudanças, mas sofro do mal oposto: sou irriquieta.
Estive muito doente, o que me obrigou a repensar meus valores e minhas prioridades. Cheguei a um ponto de achar que descomplicar a vida é a melhor coisa que há para fazer. Quando se sente necessidade de muita coisa, há algo errado.
Não é necessário ter ou ser o máximo para sentir-se feliz. É preciso apreciar os bons momentos como se fossem os últimos a serem vividos.
Cidade grande é assim: você precisa de um tanto de coisa para viver e você vai consumindo sem perceber. Cidade menor tem outro ritmo. Espero me adaptar, afinal sempre fui muito acelerada.
Estou reflexiva, pensando em todas as mudanças que fiz na vida. Em noventa por cento dos casos, foi para melhor. Os outros dez por cento serviram de experiência, que não troco por nada. Na minha concepção de vida, não há nada de mais errar, voltar no caminho, dar uma volta no obstáculo e assim por diante. Vejo um medo terrível de simplesmente errar e pagar um preço alto por isso. Infelizmente, esse risco faz parte da vida. A melhor maneira de minimizar possibilidades de erros, é se planejar da melhor forma possível.
A única coisa que tenho a dizer é: um brinde às mudanças na nossa vida. Com elas, nos obrigamos a mover-nos, a reagir, a usar a criatividade, a “se virar nos 30”. A mudança, a meu ver, é a base da sabedoria, aprendemos sempre e muito.
Mas, nossas raízes também são importantes, para nunca esquecermos quem somos, de onde viemos, para onde vamos.
Não somos árvores para ter raízes, mas nunca devemos esquecer tais preceitos, mesmo que resida apenas dentro de nós.


Lígia Ríspoli D'Agostini é formada em Jornalismo, tendo pós-graduações em Communication Brand e Comércio Exterior. Atualmente é estudante de Direito e autora de poesias do livro "Variáveis sobre um mesmo tema-uma viagem pela alma. É também possui surdez moderada em ambos ouvidos, tendo que usar aparelhos. Ela espera, com o Tendência Inclusiva, contar alguns casos sobre "viver na pele" a deficiência auditiva.
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