O NOSSO OLHAR SOBRE O OUTRO
- Tendência Inclusiva
- 4 de jan. de 2018
- 2 min de leitura
Os gregos foram muito conhecidos por seu comportamento atípico, voltados à vaidade e diversidade nos relacionamentos. Surgiram termos conhecidos como narcisismo, eros, onipotência, perversão, dentre outros.
Geraram interferências mundiais no contexto social e em estudos da ciência humana. Desde que nascemos vivenciamos interferências culturais na nossa formação e assim caminhamos como tábua a ser preenchida pelas linhas da vida.
Observamos mudanças culturais significativas, e é fato que elas estão permeando nossos relacionamentos. Seria muito interessante abrirmos a mente com relação ao nosso olhar sobre as pessoas, pois percebe-se cada vez mais o forte individualismo.
As pessoas precisam estar dentro de um padrão de perfeição inatingível como se fossem ''deuses gregos" na terra. Estão em busca de idealizações fantasiosas e que de certa forma agridem o outro com pontuações chulas, falas que machucam e as vezes simplesmente com o olhar. Se alguém se encontra fora do padrão; seja magra ou gorda, alta, baixa, cabelos assim ou assado e etc, muitas vezes, são alvos do conhecido bullyng que dilacera o emocional.
Dependendo da estrutura emocional vão ao fundo do poço com facilidade pela maldade que permeia o mundo e suas relações. Existem sim alguns que são mais fortalecidos e bem resolvidos, que não se preocupam muito como o olhar e julgamentos alheios, são trabalhados em seu emocional; mas em contrapartida a maioria prevalece com sua sensibilidade e dificuldades para digerirem o que escutam ou com a forma como olham para si.
É importante ajudarmos nosso jovem que está em formação, pois estão criando cada vez mais uma mente ligada à vaidade, com noção de “bem-estar” nocivos, pois possuem péssima alimentação e hábitos comprometedores, não focam na verdadeira saúde física e emocional.
Uma fixação apenas no superficial, uma incoerência absurda entre desejos e atitudes. Aqueles que só buscam relacionar com quem faz parte de um setting de beleza e que são juízes maléficos pois julgam constantemente como são ou estão as pessoas a sua volta; na verdade fixam o olhar apenas no externo, são falidos emocionalmente e funcionam como sem fossem ocos por dentro.
Muitos irão concordar que pessoas assim precisam de certa forma organizar melhor seus valores e projetos diante de vida. Descobrir o que realmente é importante em sua vida.
Uma das melhores descobertas é ter pessoas boas por perto com valores que agregam; tais como: Reconhecimento, Admiração, Respeito e Empatia. O restante faz parte de hábitos que precisam sair voando>> para bem longe...
Que neste Novo Ano possamos ampliar nosso olhar sobre as pessoas e descobrir o que realmente importa!! O que importa para você?


Angélica Falci é Psicóloga Clínica, Especialista em Saúde Mental/ Psicopedagogia. Foi gestora de Recursos Humanos na empresa SemeaRH, realizou atendimentos públicos na área de Saúde Mental e atualmente atende em clínica particular. Articulista de Revistas realiza seu trabalho em prol de um melhor trânsito a vida.
Comments