BEM-VINDO, 2018!
- Tendência Inclusiva
- 2 de jan. de 2018
- 2 min de leitura
O ano de 2017 foi de lutas, mas também de vitórias. Não daquelas que merecem uma festa, mas daquelas conquistas do cotidiano que comemoramos em silêncio. No sentido emocional, sigo evoluindo. Mas eu gostaria de escrever sobre outra coisa, sobre o nosso país. 2017 não tem sido um ano fácil para os brasileiros. Todo mundo conhece alguém que foi demitido ou que está passando por isso na própria casa.
Todo mundo sentiu amargo na boca vendo a política, seja de direita, esquerda ou centro. Tentei ao máximo evitar entrar no assunto, porque parece ser uma época de fanatismos. Magoei uma amiga, peço desculpas a ela. É uma amiga de verdade e por isso merece um humilde pedido de desculpas. Acho que a nossa política não está valendo as nossas desavenças, também estou decepcionada com muitas coisas por aí.
Este ano que se inicia será de eleições e um cenário desconhecido se descortinará. Eu sei de muitas teorias, de manipulações propositais que nos deixam anestesiados e alienados, que faz com que viremos às costas para a política propositalmente. Sou dessa parte manipulada. Eu tive o privilégio de escolher morar em outros países, mas senti saudades do Brasil. E, apesar de tudo, ainda amo este país. Não sou uma brasileira típica de folia, mas gosto de alguns brasileiros só por serem brasileiros.
Por que falo de política? Porque para esse ano que se inicia quero fazer parte das pessoas que têm esperança. Que o mais belo que ainda existe em nós, possa ser aflorado. Não precisamos de mais guerras, já a temos suficientemente todos os dias. Precisamos de mais paz, de mais calma, de empatia. Eu acredito que uma Tendência Inclusiva não é só para você que é diferente de alguma forma, mas é para você também que luta todos os dias. Ao contrário do que se prega, existe muito brasileiro honesto por aí. Inclusão é incluir todos, sejam de qualquer credo ou cor. Para 2018, desejo união, uma inclusão completa. Que possamos nos encarar sem máscaras e olhando para a frente. Os tempos são difíceis? Mais solidariedade. O cenário de 2018 não sei qual é, não posso adivinhá-lo. Não posso controlar todos os acontecimentos do mundo ou do Brasil. Mas posso me controlar. Posso tomar rédeas de minhas atitudes.
Como diria a Madre Teresa de Calcutá, “sei que meu trabalho é uma gota no oceano, mas sem ele, o oceano seria menor”. Não digo que não vamos errar, que vamos ficar calmos diante de tantos absurdos, que sabe-se-lá-mais-o-que. Mas para você que lê, envio minha gotinha no oceano: que seja um 2018 de esperanças, paz, amor, felicidades e saúde. Tenho a fé sincera de que podemos fazer hoje melhor do que fizemos ontem. Ainda que a vida, a sociedade, o sistema, as pessoas, o mundo, as galáxias parecem contra a gente, tenhamos esperança. Talvez seja esse o maior ato de rebeldia.
Lígia Ríspoli D'Agostini é formada em Jornalismo, tendo pós-graduações em Communication Brand e Comércio Exterior. Atualmente é estudante de Direito e autora de poesias do livro "Variáveis sobre um mesmo tema-uma viagem pela alma. É também possui surdez moderada em ambos ouvidos, tendo que usar aparelhos. Ela espera, com o Tendência Inclusiva, contar alguns casos sobre "viver na pele" a deficiência auditiva.
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