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DICA 3: MANTENHA-SE CONECTADO A ATIVIDADES SIGNIFICATIVAS.

  • Foto do escritor: Tendência Inclusiva
    Tendência Inclusiva
  • 5 de ago. de 2017
  • 2 min de leitura

Ninguém vive bem sem fazer nada. Por mais que descansar seja bom e importante, o ser humano se realiza colocando a mão na massa, fazendo acontecer, condição para uma vida saudável e com qualidade. E não basta fazer qualquer coisa. É preciso fazer algo que dê motivação, conectado com a sua história ou interesses. Que gere encontros com pessoas, com a vida e com sentidos subjetivos. Assim se define uma atividade significativa. Tenho repetido isso nos meus conteúdos. Você sabe quais são as ocupações que fazem seu olho brilhar? Aquilo que você faz espontaneamente e não por obrigação? Sem essa resposta fica difícil encontrar a direção.

E para achar esse caminho de realização, sugiro alguns cuidados. Um deles é com o excesso de televisão. Apesar da chegada da internet, vejo que ela está muitíssimo presente na rotina dos idosos e de forma pouco produtiva, pois é o lazer mais passivo que existe. Ela hipnotiza de tal forma que é capaz de engolir dezenas de horas do seu dia. Tempo que poderia ser usado para colocar a alma na vida ou o contrário.

Cuidado também com aquelas atividades que você faz só para matar o tempo, com pouco ou nenhum envolvimento, só porque não tem nada melhor para fazer. Em algumas ocasiões elas são muito bem vindas como em salas de espera de consultas médicas, filas de banco etc, mas não é interessante que elas sejam as predominantes no seu cotidiano. Observe se as pratica e com qual frequência. Se estiver em excesso, substitua por algo mais interessante.

Resolver problemas de outras pessoas que enchem a sua agenda de compromissos, também é muito comum na aposentadoria e tende a impedir que algo de realmente significativo seja feito. “Já que não está fazendo nada, busca isso pra mim?” “Leva fulano na escola?” E por aí vai, dando a impressão de que está tudo ótimo, pois os dias são corridos e totalmente preenchidos, mas se parar para analisar, nada está sendo feito de fato pra você.

Concluindo, não existe certo e errado no que satisfaz. Cuidar da casa, da família ou trabalhar tem o mesmo valor se é o que te faz feliz.



Cecília Xavier

Cecília Xavier é graduada em Terapia Ocupacional pela Faculdade de Ciências Médias de Minas Gerais (2002). Mestre em Ciências da Reabilitação pela UFMG, apresentando a dissertação de título: "Arranjos ocupacionais na aposentadoria de idosos saudáveis". Especialista em Terapia Ocupacional com ênfase em Saúde Mental pela UFMG. Realizou aperfeiçoamento em Psicopatologia Clínica pela Universidade de Barcelona. Foi professora substituta do Departamento de Terapia Ocupacional da UFMG, onde uma das disciplinas ministradas foi sobre o desenvolvimento humano na velhice. Atualmente trabalha na FHEMIG (Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais), onde está implantando o 1o Programa de Preparação para Aposentadoria (PPA) para os servidores da rede composta por 14 mil funcionários. Como projeto pessoal está estruturando um PPA virtual e investindo seus estudos e práticas na assistência a idosos. Também atende a mesma clientela em consultório particular desde o início da carreira.

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