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EU REJEITO A DOR

  • Foto do escritor: Tendência Inclusiva
    Tendência Inclusiva
  • 7 de jul. de 2017
  • 2 min de leitura

Somos formados por registros que permanecem em nosso armazenamento mental. Os registros mais importantes se formam em tenra idade, quando não possuímos ainda aparato emocional para real discernimento de como funcionamos e do que precisamos para vivermos de maneira estável e com significativa interface vivencial.

Quando uma criança é rejeitada pelos seus progenitores ou responsáveis se formam ali barreiras de autoproteção, pois não há como compreender de forma racionalizada o que ocorre, fixando apenas um sentimento ruim e muito doloroso.

Geralmente, onde não há entendimento se estabelece barreiras e as quais podem se voltar contra a própria pessoa em idade mais madura.

O sentimento da rejeição é considerado como uma ferida que arde em todo tempo, a mais profunda e por mais que a pessoa tenha se tornado adulta e até mesmo desenvolvido em áreas profissionais e sociais, muitas vezes este buraco gera incômodos e sintomas emocionais preocupantes, pois grande parte da nossa personalidade se formam na infância e quando há rejeição estes sintomas são muito nocivos, hiperfixados e sangram suas emoções.

Podem se tornar melancólicos, com energia vital precária e baixíssima autoestima, pois tende a se desvalorizar de forma gritante e o que é pior, podem estar sempre em busca de uma perfeição idealizada, a qual não pertence a realidade. Pode se colocar em diversos riscos de autodestruição e se submeter aos relacionamentos que o denegri e não acrescenta nada de positivo em seu viver.

São pessoas que não valorizam seu corpo e sua mente, seus valores são flutuantes, pois sua autodefesa construída lá atrás age de maneira sólida. Pois o rejeitado, muitas vezes, se torna insaciado, sempre em busca, com pulsões perigosas para tentar preencher a dor que sente.

Existem avanços quando se estabelece a realidade dos fatos, quando ocorre uma abertura do perdão para si mesmo e quando sua autoestima é trabalhada com a permissão dos essenciais componentes, tais como: autoconfiança e amor próprio consolidados em seu psicológico.

Um trabalho que exige esforço para que a pessoa rejeitada forme um novo caminhar e não repita com aqueles que vão passar em sua vida o mesmo processo.

Muitas vezes o rejeitador passou pela rejeição e não conseguiu converter a seu favor e assim deposita adiante.

Infelizmente ocorre como um ciclo vicioso, um dano emocional muito invasivo e pluriforme.

Estejam atentos para lutarem e sobressaírem de maneira digna, honrosa e valorosa para si mesmo e para os outros que, muitas vezes, serão seus próprios filhos.

Transforme a rejeição em: “EU REJEITO A DOR” e serei um ser humano muito melhor.

Não seja vítima uma vida inteira, não destrua a si mesmo, não se torne um rejeitador e sim o oposto. Você terá assim VIDA de verdade!


imagem retirada da internet


Angélica Falci

Angélica Falci é Psicóloga Clínica, Especialista em Saúde Mental/ Psicopedagogia. Foi gestora de Recursos Humanos na empresa SemeaRH, realizou atendimentos públicos na área de Saúde Mental e atualmente atende em clínica particular. Articulista de Revistas realiza seu trabalho em prol de um melhor trânsito a vida.

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