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Ser MULHER por Luciane Kadomoto.

  • Foto do escritor: Tendência Inclusiva
    Tendência Inclusiva
  • 8 de mar. de 2017
  • 2 min de leitura

“Ser mulher é ser sensível, materna, carinhosa, mas também, é ser forte e ter firmeza em momentos abaladores.”

Dedico este espaço para contar um pouco da história da minha avó materna, de 103 anos de idade (lúcida, com muita de saúde e vivíssima!).

Sra. Masa Tateno conheceu meu avô somente no dia do casamento. (Estranheza? Coloca estranheza nisso! No passado, para a família tradicional japonesa, eram os pais que escolhiam os parceiros para seus filhos, nos quais não podiam se separar e nem negar a união).


arquivo da colunista

Com o Japão em plena Guerra Mundial, o casal veio ao Brasil, para tentar uma vida melhor. Chegando aqui, não conseguiam se comunicar, porque não entendiam a língua nativa, não tinham emprego e nem moradia. Viveram décadas como ‘servos’, muitos anos trabalhavam por troca de moradia e comida. Quando acabava o trabalho de uma colheita, migravam de uma cidade à outra a pé, com todos os filhos... Dois morreram no caminho por doença ou por desnutrição. Minha avó, mesmo com a vida sofrida, ainda lembra do passado, com muito afeto. Foi durona, brava, mas quem organizou e planejou a vida familiar para que um dia conseguissem a própria moradia na Capital de São Paulo.

Por muito tempo, trabalhou em colheita de café e de algodão. Na tradição japonesa, quem tinha que cuidar dos filhos e da casa, era a mulher. Ela, por ajudar meu avô a sustentar a família, passava o dia todo fazendo a colheita com seus bebês nas costas. No final do dia, tinha que limpar a casa, cuidar da alimentação e da roupa de todos. Será que essa realidade está distante da figura feminina no Brasil de hoje?

Qual é a sua identidade como mulher? Que papéis quer assumir nos grupos sociais e na família?

Posso dizer algo? Não importa qual será a sua escolha, o que importa é que você corra atrás dos seus sonhos, desde que faça bem para si e não prejudique o próximo.

Estamos em momento de mudanças, então MUDE, VIVA e seja muito FELIZ!!!

Feliz Dia das Mulheres!


Luciane Kadomoto é Psicóloga, pós-graduada em Educação Inclusiva e Deficiência Intelectual pela PUC SP, especialista em inclusão de Pessoas com Deficiência para o mercado de trabalho, docente do Senac Jundiaí, professora de Psicologia, Relações Humanas e inclusão em cursos de Administração, Orientadora e Consultora de educação inclusiva. Psicóloga Clínica. Atuante na área desde 2004.

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