Dia Internacional da Mulher!
- Tendência Inclusiva
- 8 de mar. de 2017
- 4 min de leitura
"Por muitos e muitos anos fomos impedidas de exercer o papel de cidadã. Éramos apenas mulheres destinadas a procriar. Não podíamos ser nada além de mãe de família e "rainha" do lar. Não podíamos votar, nem fazer escolhas, não podíamos estudar e seguir uma carreira.
Atualmente ainda recebemos menos que os homens em muitas funções, ainda somos obrigadas, em muitas culturas, a obedecer e nos calar. Lutamos por igualdade mesmo sendo mulheres! As únicas capazes de dar a vida a um ser humano e as únicas capazes de amamentar. Nós somos mulheres, lindas, delicadas, sensíveis, fortes e guerreiras. Somos capazes de exercer muitas profissões, muitas atividades, tantas quantas desejarmos. Somos mulheres com poder de escolha, poder de opinião, de poder sermos quem quisermos sem deixar de sermos mulheres. Podemos tanto que atualmente podemos até escolher sermos mães e apenas mulheres."
Para todas as mulheres que lutam por igualdade e respeito
recebam a nossa felicitação pelo seu dia!

Saiba como surgiu o Dia Internacional da Mulher!
As histórias que remetem à criação do Dia Internacional da Mulher alimentam o imaginário de que a data teria surgido a partir de um incêndio em uma fábrica têxtil de Nova York em 1911, quando cerca de 130 operárias morreram carbonizadas. Sem dúvida, o incidente ocorrido em 25 de março daquele ano marcou a trajetória das lutas feministas ao longo do século 20, mas os eventos que levaram à criação da data são bem anteriores a este acontecimento.
Desde o final do século 19, organizações femininas oriundas de movimentos operários protestavam em vários países da Europa e nos Estados Unidos. As jornadas de trabalho de aproximadamente 15 horas diárias e os salários medíocres introduzidos pela Revolução Industrial levaram as mulheres a greves para reivindicar melhores condições de trabalho e o fim do trabalho infantil, comum nas fábricas durante o período.
O primeiro Dia Nacional da Mulher foi celebrado em maio de 1908 nos Estados Unidos, quando cerca de 1500 mulheres aderiram a uma manifestação em prol da igualdade econômica e política no país. No ano seguinte, o Partido Socialista dos EUA oficializou a data como sendo 28 de fevereiro, com um protesto que reuniu mais de 3 mil pessoas no centro de Nova York e culminou, em novembro de 1909, em uma longa greve têxtil que fechou quase 500 fábricas americanas.
Em 1910, durante a II Conferência Internacional de Mulheres Socialistas na Dinamarca, uma resolução para a criação de uma data anual para a celebração dos direitos da mulher foi aprovada por mais de cem representantes de 17 países. O objetivo era honrar as lutas femininas e, assim, obter suporte para instituir o sufrágio universal em diversas nações.
Com a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) eclodiram ainda mais protestos em todo o mundo. Mas foi em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro no calendário Juliano, adotado pela Rússia até então), quando aproximadamente 90 mil operárias manifestaram-se contra o Czar Nicolau II, as más condições de trabalho, a fome e a participação russa na guerra - em um protesto conhecido como "Pão e Paz" - que a data consagrou-se, embora tenha sido oficializada como Dia Internacional da Mulher, apenas em 1921.
Somente mais de 20 anos depois, em 1945, a Organização das Nações Unidas (ONU) assinou o primeiro acordo internacional que afirmava princípios de igualdade entre homens e mulheres. Nos anos 1960, o movimento feminista ganhou corpo, em 1975 comemorou-se oficialmente o Ano Internacional da Mulher e em 1977 o "8 de março" foi reconhecido oficialmente pelas Nações Unidas.
No Brasil, as movimentações em prol dos direitos da mulher surgiram em meio aos grupos anarquistas do início do século 20, que buscavam, assim como nos demais países, melhores condições de trabalho e qualidade de vida. A luta feminina ganhou força com o movimento das sufragistas, nas décadas de 1920 e 30, que conseguiram o direito ao voto em 1932, na Constituição promulgada por Getúlio Vargas. A partir dos anos 1970 emergiram no país organizações que passaram a incluir na pauta das discussões a igualdade entre os gêneros, a sexualidade e a saúde da mulher. Em 1982, o feminismo passou a manter um diálogo importante com o Estado, com a criação do Conselho Estadual da Condição Feminina em São Paulo, e em 1985, com o aparecimento da primeira Delegacia Especializada da Mulher.
Fonte: http://gshow.globo.com/

Adriana Buzelin é editora, redatora e webdesigner da Tendência Inclusiva. Cursou Relações Públicas, Produção Editorial e Design Gráfico. Com alguns cursos na área de artes plásticas e história da arte foi premiada com sua obra denominada Favela pela Câmara dos Vereadores de Minas Gerais. Colunista colaboradora da Revista Reação e outras revistas do segmento. Produtora do Programa Viver Eficiente. Primeira mergulhadora adaptada registrada pela HSA/Brasil em seu estado. Modelo Inclusivo do casting da agência Kica de Castro.
Representante da ONG Essas Mulheres e membro da Associação ASA TEA- MG. Coordenadora da Secretaria da Estadual da Mulher do PV Minas Gerais, Coordenadora da Secretaria de Direitos Humanos e Diversidade do Partido Verde de Belo Horizonte luta pela inclusão social e pela aceitação das diferenças.
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