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O VALOR FEMININO

  • Foto do escritor: Tendência Inclusiva
    Tendência Inclusiva
  • 25 de jan. de 2016
  • 2 min de leitura

Assistindo o filme “As Sufragistas” fiquei comovida em ver o ínfimo valor social que a mulher tinha naquela época, trabalhavam 18 horas por dia para ganhar muito menos que o homem, ficavam doentes, morriam e nada acontecia.

A exploração das suas forças era algo normal, não incomodava quase ninguém, isso ocorrido em 1912, embora já se passassem mais de 100 anos, ainda estamos em busca de direitos, apesar das grandes mudanças ocorridas de lá pra cá. Haja vista que alguns problemas permanecem de forma anacrônicas nos dando impressões que não haverá soluções em médio prazo, como por exemplo, o salário da mulher ainda destoa do homem, a violência doméstica e social sofrida como se fosse prática comum, mesmo tendo legislação que nos proteja, é indiferente.

Mesmo tendo movimentos feministas, conferências, cursos que nos auxiliam em entendimentos para que tenhamos subsídios para a luta, a maioria permanece inerte e refém da sociedade, se submetem a todo tipo de situações que as molestam, privam, sofrem por medo, ignorância e falta de apoio da própria família, porque quando tem coragem de pedir auxilio, sempre vem a pergunta: “Ele deixa te faltar alguma coisa?”, pois se tem tudo que precisa como comida, casa, roupa não há do que reclamar, de querer sair fora de uma relação.

A sociedade olha para a mulher como propriedade e objeto, sem direito a reclamar de sua tripla jornada, trabalhar fora para ajudar no sustento da família, ser dona de casa, mãe e esposa, sendo que em muitas ocasiões é violada, agredida, abusada psicologicamente por seu companheiro ou pessoas próximas.

A coisificação da mulher precisa ser sanada do nosso meio, ela mesma necessita se olhar como pessoa, acreditar em seu potencial, tomar decisões por si só no que for melhor para sua caminhada, deixar a síndrome de cinderela no passado distante, quando o mundo ainda tinha poesia e éramos mais inocentes, em algumas décadas atrás.

Dar um passo adiante para nossa emancipação de fato, nos unindo com todas que estão em nossa volta, ajudando-as a acreditar que há um mundo melhor basta começar a modificá-lo ao nosso redor e dentro de nós, assim alcançaremos o nosso lugar ao sol e nosso espaço que tanto merecemos.

Até nosso próximo encontro!!!

Márcia Gori


imagem retirada da internet

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