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DEPRESSÃO É DOENÇA!

  • Foto do escritor: Tendência Inclusiva
    Tendência Inclusiva
  • 31 de ago. de 2016
  • 2 min de leitura

A depressão é sim uma doença, não é uma frescura ou “chilique” como alguns consideram.

A depressão é uma disfunção química do nosso sistema neuropsicológico e influi em todas as áreas da vida de uma pessoa. Muitas vezes inicia-se com um desânimo, mudanças no ritmo de atividades e pensamentos. São três níveis de acordo com o código: a depressão leve, moderada e severa.

São níveis que precisam ser identificados quanto mais rápido, pois melhor o prognostico e desenvolvimento para que a pessoa retorne ao seu ritmo natural e o qual identifica e reconhece a si mesmo.

Depressão é isso: Uma mudança brusca do seu comportamento, pensamentos e atitudes.

Vou citar alguns pontos que possa ajudar vocês a entenderem melhor sobre essa doença.

A depressão adoece o ser humano num todo, compromete sua vida, suas relações, seu humor. Afeta a forma como você vê e sente a vida. Vai interferir na forma como você alimenta e descansa a mente. Não é um simples mal-estar ou uma tristeza que passará de um dia para o outro. Também não é um sinal de fraqueza ou uma condição que possa ser superada apenas pela vontade própria. Também não é um simples estimulo que vai motivar a pessoa depressiva levantar e estar radiante. Não funciona assim; não é preguiça, indisposição; é algo grave e que evolui. Portanto, não é “chilique”. Respeitem as pessoas depressivas e saiba conduzir. Sem o tratamento adequado uma pessoa pode até mesmo cronificar este quadro, levando ao que chamamos de depressão maior.

Contudo para se fazer o diagnóstico é necessário um grupo de sintomas centrais e com duração de três a seis meses constantes:

  • Perda de energia ou interesse

  • Humor deprimido

  • Dificuldade de concentração

  • Alterações do apetite e do sono

  • Lentificação das atividades físicas e mentais

  • Sentimento de pesar ou fracasso

Outros sintomas que podem vir associados aos sintomas centrais são:

  • Pessimismo

  • Dificuldade de tomar decisões

  • Dificuldade para começar a fazer suas tarefas

  • Irritabilidade ou impaciência

  • Inquietação

  • Achar que não vale a pena viver; desejo de morrer

  • Chorar à toa

  • Dificuldade para chorar

  • Sensação de que nunca vai melhorar, desesperança...

  • Dificuldade de terminar o que iniciou

  • Sentimento de pena de si mesmo

  • Persistência de pensamentos negativos

  • Queixas frequentes

  • Sentimento de culpa injustificáveis

  • Boca ressecada, constipação, perda de peso e apetite, insônia, perda do desejo sexual.

Não critique as pessoas depressivas, não julgue ou tente ajudar motivando constantemente de forma mecânica. Algo que só irrita ainda mais. Muitas vezes essas tentativas favorecem a piora dos sintomas e reduzem ainda a autoestima. Quando alguém de sua convivência mudar o comportamento de maneira mais intensa e aflorada busque ajudar orientando e marcando um profissional adequado e que possa ser comprometido para estabilizar os sintomas. Entenda com profundidade e vamos ajudar os que clamam por socorro e se sentem imobilizados.


imagem retirada da internet


Angélica Falci é Psicóloga Clínica, Especialista em Saúde Mental/ Psicopedagogia. Foi gestora de Recursos Humanos na empresa SemeaRH, realizou atendimentos públicos na área de Saúde Mental e atualmente atende em clínica particular. Articulista de Revistas realiza seu trabalho em prol de um melhor trânsito a vida.

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