O MUNDO ENCANTADO DO GRAFITE
- Tendência Inclusiva
- 25 de abr. de 2016
- 2 min de leitura
Hoje vim falar sobre o Grafite, uma arte que apareceu para o mundo na década de 70, na cidade de Nova York, quando os jovens percorriam a cidade e deixavam seus desenhos estampados nos muros. A intenção era mostrar que a arte e a cidade, se confundem, podiam viver em sintonia e era possível ressignificar os espaços urbanos e promover um tipo de arte que o cidadão comum não consumia e não entendia como forma de expressão artística.
No Brasil, o grafite, associado ao movimento Hip Hop, surgiu na cidade de São Paulo, também na década de 70. Os artistas brasileiros pegaram as influências nova-iorquinas e elevaram a arte a um novo patamar, mostrando novas perspectivas com uma visão pavimentada na ideia dos movimentos culturais de periferia. Isso fez com que o grafite brasileiro se tornasse referência mundial.
Em Belo Horizonte, estamos presenciando um projeto mais amplo e ousado quando o assunto é grafite, o "Telas Urbanas", que conta com o apoio da Fundação Mineira de Cultura, do Museu de Arte da Pampulha e da Associação Cultural dos Amigos do Museu de Arte da Pampulha. O projeto se dividiu em duas etapas, começando em novembro de 2015 e terminando em abril de 2016.

São 83 super artistas, uns renomados e outros surgindo agora, que conseguiram dar mais vida para a Região Norte de Belo Horizonte, fazendo com que o desenho e as cores tomassem os espaços privados, galpões, áreas residuais e espaços públicos. Os trabalhos se concentram na Região Norte e cobrem um área de 3000 mil metros quadrados.
Ainda hoje o grafite encontra resistência, visto por muitos como um movimento artístico de menor importância, - uma arte marginal. Contudo, depois de quase cinco décadas e artistas expondo seus trabalhos nas mais conceituadas galerias do mundo, as pessoas começam a entender e enxergar a ferramenta transformadora que ele é. Percebem que o grafite NÃO É SÓ ARTE, mas é a arte que enfeita a cidade, que TRAZ VIDA AO CONCRETO MORTO!
Pedro Muriel Bertolini
Revisão: Sílvio Carvalho
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